Ricardo Tavares Gehling




Cadeira nº 06

Vice-Presidente de Relações Nacionais
Fundador


Formado na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas em 1977. Professor convidado do Curso de Pós-graduação em Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica do RS (PUC-RS). Co-coordenador do Núcleo de Direito Desportivo da Escola Superior da Magistratura da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul – AJURIS.

Consultor jurídico e advogado, inscrito na OAB sob n° 10.652, sócio fundador da Sociedade Maciel, Gehling & Barão Advogados. Exerceu a advocacia autônoma de 1977 a 1980 e, em 1981, mediante aprovação em concurso público junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. Foi magistrado durante mais de 32 anos, jubilando-se como Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Vice-presidente, diretor de valorização profissional e diretor de atualização legislativa da associação dos magistrados do trabalho da 4a região, bem como assessor da presidência da AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros, sucessivamente.

Coordenou Grupo Especial formado pela administração do TRT-4, sobre modificações de competência, tendo proposto e orientado a criação da primeira Vara especializada em acidentes do trabalho do País, em Porto Alegre. Integrou lista tríplice para nomeação ao cargo de Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, em 2010. Recebeu do Tribunal Superior do Trabalho diploma da Ordem do Mérito Judiciário, no grau de Comendador, em 2011. Autor de artigos em revistas especializadas e participante ativo em painéis e conferências, especialmente sobre temas ligados ao mundo do trabalho, do direito processual do trabalho, responsabilidade civil do empregador, direito do trabalho desportivo, entre outros.


Patrono:
Mozart Victor Russomano

Nasceu em 5 de julho de 1922, em Pelotas, Rio Grande do Sul, formou-se em Direito em 1944, aos 22 anos, na cidade de Porto Alegre. Estudante de destaque na faculdade, foi o orador de sua turma.Alguns meses após bacharelar-se já era juiz do Trabalho. Russomano doutorou-se em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi Diretor do Instituto de Sociologia e Política, Juiz-Presidente (fundador) da Junta de Conciliação e Julgamento de Pelotas e Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região. Chegou a Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde atuou de 1969 a 1984, exercendo os cargos de Vice-Presidente (1971-1972), Presidente (1972-1974) e Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho (1974-1976).

Como docente, Russomano lecionou Direito do Trabalho e Seguridade Social, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e na Universidade de Brasília (UnB). Seu destacado saber jurídico o fez um dos ícones nessas áreas, tendo sido conferencista em diversas universidades espalhadas pelo mundo.

Sua atuação não se limita às fronteiras nacionais. Foi Presidente-fundador do Tribunal Administrativo da Organização dos Estados Americanos (1971-1976) e juiz do Tribunal Administrativo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, de 1981 a 1986, ambos em Washington. Russomano representou o Governo do Brasil no Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra (1984-1990). Foi o segundo brasileiro a ser presidente deste Conselho (1987-1988). Detém o título de Doutor Honoris Causa em 14 universidades, dentre elas Universidade de Bordeaux-I, na França, Universidade San Martin, no Peru, e Universidade Católica de Pelotas.

Seu perfil de escritor foi reconhecido em países americanos e europeus, com numerosos ensaios publicados em revistas jurídicas, sobre temas trabalhistas (processual e material). Escreveu cerca de 45 livros jurídicos e publicou quinze obras literárias, com tradução em várias línguas. Sua obra mais vendida no Brasil, Comentários à CLT, é, para muitos juristas, uma linha divisória entre os estudos tradicionais sobre o tema realizados no país.Deixou-nos uma relevante produção científica e inúmeros discípulos. A história do Ministro Russomano se confunde, pois, com a da Justiça do Trabalho. Mozart Victor Russomano faleceu em 17/10/2010, aos 88 anos.

Voltar