Cadeira nº 36
Efetivo
Gustavo Lopes Pires de Souza é um jurista brasileiro, nascido na cidade de Nova Lima – MG, em 02 de maio de 1980. Formou-se em Direito na PUC/MG em 2003, pós graduou-se em Direito Civil e Processual Civil pela UNIPAC em 2006. É mestre em Direito Desportivo na Universidade de Lérida, na Espanha. Gustavo Lopes também foi professor do curso de Direito da Faculdade Arnaldo Jansen e nos cursos de Direito e Administração na FAMINAS – Muriaé. Agraciado com a medalha Dom Serafim Fernandes de Araújo em 2003 pelos relevantes serviços prestados à Assistência Judiciária da PUC/MG.
Presidente do Instituto Mineiro de Direito Desportivo. Vice-Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo. Conselheiro da Sociedade Brasileira de Direito Desportivo. Autor dos livros “Estatuto do Torcedor: A Evolução dos Direitos do Consumidor do Esporte”, “Comentários ao Estatuto do Torcedor” e “Direito Desportivo” (os dois últimos em co-autoria), bem como de dezenas de artigos e capítulos em revistas e livros jurídicos.
Foi um dos coordenadores da Revista de Direito Desportivo do IMDD/IDDBA. Membro do Conselho Editorial da Revista Síntese de Direito Desportivo do IOB e do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Direito Desportivo. Possui coluna semanal sobre Direito Desportivo no Instituto Brasileiro Direito Desportivo, no site Universidade do Futebol e na Rádio Itatiaia. Foi convidado pela Comissão Especial da Câmara para colaborar com subsídios à Relatoria do Projeto de Lei nº 2.330, de 2011, que "Dispôs sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que foram realizadas no Brasil".
Coordenou o curso de Gestão e Direito Desportivo da SATeducacional e a regional Minas Gerais da Unifia. Foi coordenador adjunto da Faculdade de Direito de Contagem onde lecionou Direito Constitucional I (Teoria Geral do Estado), Direito Civil V (Contratos). Palestrante em Seminários, Congressos, Simpósios, Encontros e eventos de Direito Desportivo. Leciona Estatuto do Torcedor, Direito Desportivo Internacional, Justiça Desportiva, Marketing Esportivo, Contratos Esportivos, dentre outras disciplinas em diversos cursos de especialização como Rede LFG/UNIDERP/Anhanguera (SP), Unifia (SP), Centro de Estudos em Direito Internacional (MG), Instituto Nacional de Estudos Jurídicos e Empresariais (RS), Universidade Cândido Mendes (RJ), Escola Superior de Advocacia (OAB-SP e OAB-RJ).
Professor de Direitos do Torcedor e Justiça Desportiva no curso de extensão da Universidad Nacional del Litoral (Argentina), de Lei Pelé, no curso de especialização da Universidad Nacional de Mexico, de Estatuto do Torcedor para o curso de mestrado da Univesidad Nacional del Este (Paraguay) em convênio com a Université de Limoges (França) e de Direitos do Torcedor e Legislação dos Grandes Eventos no curso de mestrado da Universidade de Lleida (Espanha).
A convite, emitiu parecer sobre Direitos do Torcedor e Constitucionalismo Português para a Associação Portuguesa de Adeptos e sobre Bebidas nos Estádios de Futebol para a Cerveceria Nacional de Ecuador. Professor de Direitos Humanos, Direito Administrativo e Legislação Municipal no curso preparatório Mega Concursos. Auditor do Pleno do STJD da Confedereção Brasileira de Atletismo e de Comissão Disciplinar na Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Visuais. Procurador do TJD de Futebol Society.
Patrono:
Telê Santana
Telê Santana da Silva nasceu em 26 de julho de 1931 em Itabirito, Minas Gerais. Foi atleta profissional de futebol e encerrou sua carreira em 1965. No Atlético Mineiro, já como treinador, foi Campeão Estadual em 1970 e deu ao Galo o 1º Título de Campeão Brasileiro, em 1971. Comandou o Grêmio em 1976, acabando com a hegemonia colorada ao dar o título gaúcho ao tricolor. Em 1979, Telê deixou Porto Alegre para comandar o Palmeiras. Em 1980, Telê assumiu a seleção brasileira no lugar de Cláudio Coutinho, técnico do Brasil na Copa de 1978.
Como treinador da Seleção na Copa do Mundo de 1982, implantou uma forma de jogo que encantou tanto os torcedores brasileiros como os do resto do mundo, com um futebol bonito e envolvente, aclamado como o melhor da época. Apesar de grande performance, foi derrotada pela Itália. Na Copa do Mundo de 1986, no México, buscou valorizar a experiência e montou uma equipe com jogadores remanescentes de 1982, alguns já em fim de carreira. A Seleção foi eliminada da Copa de forma invicta, em uma disputa de pênaltis contra a França.
Retomou a carreira somente em 7 de agosto de 1987, no Atlético Mineiro. Deixou o Galo em outubro de 1988 para assumir o Flamengo. Retornou ao Palmeiras em 14 de maio de 1990, porém permaneceu apenas até 16 de setembro, quando entregou o cargo, após derrota no Parque Antártica para o Bahia. No mês seguinte, em 12 de outubro, assumiu o comando do São Paulo, a princípio até o fim daquele ano.
No São Paulo viveu os melhores anos da sua carreira como treinador, conquistando muitos títulos pelo clube. Em 1991, conquistaram o Campeonato Brasileiro. Assim, passou a ser o único técnico brasileiro a ter conquistado os quatro principais campeonatos estaduais do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul).
Foi campeão continental pela primeira vez na Copa Libertadores da América de 1992, ao vencer o time argentino Newell's Old Boys, na disputa de pênaltis, realizada no Estádio do Morumbi. Em dezembro venceu o Palmeiras no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, viajou para o Japão, onde conquistou o título mundial de clubes de 1992, ao vencer o time do Barcelona de virada por 2 a 1. Voltou para o Brasil e venceu também o segundo jogo da final do Paulistão, conquistando o bicampeonato consecutivo do Campeonato Paulista. Antes de acabar o ano de 1992, Telê foi premiado como o "Melhor técnico da América do Sul de 1992".
O ano de 1993 foi o mais vitorioso da carreira como técnico: ganhou quatro títulos internacionais oficiais, todos eles no mesmo ano e, assim, acabou conquistando uma quádrupla coroa internacional — sendo até hoje o único técnico do mundo a atingir tal feito. O primeiro título de 1993 foi a Copa Libertadores da América - vencendo o Universidad Católica. A segunda conquista, foi a Recopa Sul-Americana, vencida na disputa de pênaltis contra o Cruzeiro, após empatarem os dois jogos. Faltando menos de um mês para o Mundial, ainda foi campeão da Supercopa Libertadores, conquistada na disputa de pênaltis contra o Flamengo.
Em dezembro Telê conquistou novamente o título mundial pelo tricolor , vencendo o Milan por 3 a 2. A conquista do título mundial, foi o quarto título internacional conquistado pelo São Paulo e também pelo técnico Telê Santana em 1993, completando, assim, a inédita quadrúpla coroa internacional, sendo conquistada por ser campeão de quatro competições internacionais oficiais, com todos os títulos sendo conquistados no mesmo ano. A torcida são-paulina passou a chamá-lo de "Mestre". No período em que esteve no São Paulo, o técnico Telê preferiu morar no próprio Centro de Treinamento do clube.
Em janeiro de 1996, após sofrer uma isquemia cerebral, teve que abandonar o futebol e viu a sua saúde debilitar-se bastante, com problemas na fala e na locomoção, entre outros. No dia 21 de abril de 2006, depois de ficar por cerca de um mês internado devido a uma infecção intestinal, que desencadeou uma série de outras complicações, Telê Santana faleceu em Belo Horizonte. Tanto como atleta quanto treinador, Telê Santana se caracterizou por brigar por um futebol melhor, justo e bonito. A batalha por esportividade, beleza técnica e lealdade talvez tenha sido a maior contribuição desse mineiro da pequena Itabirito ao jogo que tanto se devotou.
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