Domingos Sávio Zainaghi



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Cadeira nº 24
Fundador


Advogado, formado em Direito em 1982. Doutor e Mestre em Direito do Trabalho pela PUC de São Paulo. Pós-doutorado em Direito do Trabalho pela Universidad Castilla-La Mancha, Espanha. Professor no UniFMU, desde 1993(licenciado), e do UNIFIEO, desde 1994, lecionando em cursos de graduação, e mestrado. Jornalista. Pós-graduado em Comunicação Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero.

Presidente honorário da Asociación Iberoamericana de Derecho Del Trabajo y de la Seguridad Social. Presidente honorário do Instituto Iberoamericano de Derecho Deportivo. Ex Presidente da Comissão de Direito Desportivo da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo. Ex-Presidente da Comissão de Direito Desportivo da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção São Paulo. Foi apresentador e produtor do programa Direito Desportivo em Debate da TV Justiça - Supremo Tribunal Federal, de 2005 a 2014.

Professor do curso de Mestrado da Universidad Gabriel Reneé Moreno. Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Professor honorário da Universidad Politécnica da Nicarágua. Professor Visitante da Universidad Mayor de San Andrés, La Paz, Bolivia. Professor Honoris Causa da Universidad Paulo Freire, Manágua, Nicarágua. Professor convidado do curso de pós-graduação da PUC-SP-COGEAE. Professor dos Cursos de pós-graduação do UNESC, de Colatina, ES. Professor convidado da UNIRP (S.J. Rio Preto). Professor convidado do Curso de Pós-graduação em Recursos Humanos da FAECA, de Catanduva. Professor Visitante da Universidad Tecnológica Del Peru (Lima). Professor Honorário da Universidad Privada de Ciências Tecnologia de Ica, Peru.

Membro do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo. Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo. Membro da Societé Internationale du Droit du Travail et de la Securité Sociale. Membro da SASDE-Sociedade Amigos da Segunda Divisão do Exército Brasileiro. Membro da Academia Paulista de Direito, Cadeira nº 27. Exercendo atualmente o cargo de Secretário Geral. Membro do IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

Autor dos livros: Justa Causa Para Despedida (Carthago); Curso de Legislação Social (Atlas); A Justa Causa no Direito do Trabalho (Malheiros); Consolidação das Leis do Trabalho com Jurisprudência (LTr); Direito Desportivo (coautor); Os Atletas Profissionais de Futebol no Direito do Trabalho (LTr); Elementos de Direito Processual do Trabalho (Síntese); Nova Legislação Desportiva-Aspectos Trabalhistas (LTr); Curso de Direito Desportivo, ed. 2003(coautor); Novos Rumos do Direito do Trabalho na América Latina, coordenador (LTr). Clt Comentada, Artigo por Artigo, parágrafo por Parágrafo coordenador (Manole). A solução extrajudicial dos conflitos trabalhistas no Brasil(LTr) e Processo do Trabalho (RT). Autor de dezenas de artigos em Revistas nacionais e estrangeiras. Idiomas: Espanhol. Francês.


Patrono:
Walter Abrahão

Descendente de imigrantes árabes. Seus avós eram sírios. Walter, cujos pais se chamavam José e Odete, nasceu no interior do estado de São Paulo, em Piraju, a 05 de janeiro de 1931. O pai tinha uma pequena loja e faleceu aos 86 anos. A mãe aos 92. Walter, desde garoto, gostava de esportes, mas principalmente de irradiar esportes. Participava de um jogo de botão, em que jogava e descrevia alegremente as jogadas.

Foi para São Paulo na tentativa de fazer curso superior e com a intenção também, de fazer rádio, pois ele já havia participado da programação da Lins Rádio Clube. O começo foi muito difícil, não só por sua inexperiência, como por ser um ambiente muito restrito. “Quebrou a cara”, como ele dizia, mas bateu em várias portas. Tentou rádio Cultura, Piratininga, e várias outras. Por esse tempo já tinha desistido de medicina, seu primeiro sonho, e havia entrado no curso de direito na USP (Universidade de São Paulo). Estudou latim com o famoso professor Castelões, e começou a gostar das matérias jurídicas.

Estava resolvido: faria rádio e Direito. E foi o que aconteceu. Conseguiu um bom lugar, ao lado de Aurélio Campos, diretor de esportes das Associadas de São Paulo, e começou a trabalhar em rádio e posteriormente na televisão Tupi. Fez sucesso. Inteligente, pertinaz, foi assessorando Aurélio e criando um estilo novo, quando veio a televisão. Não mais a transmissão-espetáculo, como faziam os locutores esportivos de rádio, mas a descrição mais realista, serena e atenta. Agradou. É verdade que levou anos para finalmente ser o responsável pelo Departamento de Esportes.

Começou a irradiar os jogos menores, para bem mais tarde passar para os principais. Quando se formou em Direito, montou seu escritório de advocacia, que teve um crescimento muito grande. E aí entrou uma peculiaridade: Nunca cobrou de nenhum colega do setor artístico, embora os atendesse prontamente. Casou-se aos 42 anos, com Laura, tendo com ela três filhos: Talita, Marcele e Walter. Walter Abrahão viajou pelo mundo todo várias vezes como narrador esportivo. Esteve em seis Copas do Mundo, viveu peripécias incríveis.

Achou, porém, tempo de ingressar na política e foi vereador muito votado, por duas vezes, embora fazendo uma campanha muito comedida, no que se refere a gastos. Foi Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sendo reeleito. Walter tinha jeito alegre de ser, conseguiu ser amigo, ser equilibrado, e modesto, pois sempre se impôs por sua inteligência e profundo respeito humano, que demonstra para com tudo e com todos. É considerado o inventor do "replay" esportivo quando utilizou este artifício, pela primeira vez, em 1963, chamando de "bi-lance".  

Este foi fruto de um acaso. Durante a transmissão de uma partida, ele estava distraído e não viu o lance do gol, o que motivou seu pedido de voltar a fita para vê-lo. Referia-se a Pelé como Ele, forma de homenagear o rei do futebol, sem dizer seu nome, isto por respeito ao gênio da bola. Outra inovação criada por Walter, foi chamar o de oxo quando o placar de uma partida estava 0X0. Faleceu no dia 8 de agosto de 2011, em decorrência de um câncer de pulmão.

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